domingo, 9 de novembro de 2014

One Direction: Four

A boyband britânica One Direction acaba de lançar seu 4º álbum (ou melhor, deixou ser vazado), atingindo, enfim, um amadurecimento musical há muito esperado. A gente ouviu e vem ver o que a gente acha!




 O álbum, intitulado FOUR, ao meu ver, apenas teve um único problema: o óbvio erro na escolha de Steal my Girl (com certeza a música menos expressiva do cd) como single principal. Com 12 músicas ao todo (soma-se a essas mais 4 da edição bônus que ainda não foram lançadas), as faixas se dividem num misto de canções que lhe fazem se sentir tranquilos indo até aquelas em que faz você querer dançar e pular pelo aposento.
 A primeira faixa, a problemática Steal my Girl, escrita por Louis Tomlinson e Liam Payne, possui uma letra um tanto quanto machista e possessiva, porém (infelizmente) seus acordes e ritmos são ótimos, nos deixando num misto de negatividade (quanto á letra) e de positividade ao mesmo tempo. Embora mesmo com esse misto, ou talvez até mesmo por ele, acaba por ser a canção mais fraca de todo o álbum. No início, todos nós praticamente odiamos, mas (friso novamente o lado positivo), retirando todas as coisas ruins (tais como a heteronormatividade, pronomes femininos usados como elementos de possessão masculina), nos mostra que de resto, ela não é tão terrível.




 Em seguida vem a maravilhosa Ready to Run, que mostra um superior amadurecimento em uma letra de música da banda, com uma vibrante melodia, deixando a canção até mesmo com ar de "canção de desenho da disney", daquelas dignas de concorrer ao Oscar, tais como as do Tarzan, Lion King etc. Particulamente considero essa a canção de transição da fase teen para a fase "adulta deles". Acho que foi escrita visando uma história de amor (digna de filme), onde eles procuram pelo auto descobrimento juntamente com a pessoa amada. Só de escrever sobre essa canção já sinto uma felicidade aguda, com certeza está no meu top 5.

A terceira, Where do Broken Hearts Go, possui um som bem vivo (já me imagino cantando essa música loucamente na próxima turnê deles), com um ar bastante de música dos anos 80. A música foi escrita por Harry Styles, que da banda é o que mais escreve músicas (adoráveis) sobre corações partidos ou amor não correspondido.

A seguir, vem 18. Nem tenho palavras para descrever essa música (está no meu repeat desde ontem sem interrupção). Nem vou mentir quando digo que nem tinha muitas expectativas para essa música, mas ao escutá-la pela primeira vez, meu coração se encantou loucamente por ela (COM SINCERIDADE). Um tanto melodramática e com uma letra muito romântica, nos faz ficar com o coração pesado lembrando de algum antigo amor, ou mesmo atual, deixando até mesmo os olhos umedecidos. É de longe a minha preferida. A música foi composta juntamente com Ed Sheeran, óbvio que seria destinada puramente ao amor.

Girl Almighty trata sobre o poder e espontaneidade de uma garota, tendo trechos como "I'll get down on my knees for ya" oh yeah, eu gostei da música, pensei "tudo bem, eles estão evocando as qualidade do gênero feminino". (Aliás, essa canção ao vivo será incrível pra cantar e pular na platéia).

A doce Fool's Gold (esses meninos provavelmente escreveram ela se baseando na minha vida), é como uma canção de ninar misturada perfeitamente com a quantidade exata de amor e tristeza. Não vou nem entrar em detalhes para dizer o porque amei essa música, ela é aquela canção que de fato conta a história de muitos corações partidos por aí.

O próximo single, Night Changes, me conquistou a partir do momento em que Zayn Malik começou a cantar. Com uma letra um tanto madura para um single deles, parece retratar em alguns momentos trechos da vida de alguns dos integrantes (os muito fãs sabem do que se trata - deixo aqui a dica sobre um certo vídeo de Louis e Zayn) corelacionando com o amadurecimento pessoal e a vontade de ser quem realmente é, independentemente do que os outros acham.

No Control é aquela canção em que você começa a pular que nem louco dançando e gritando (gritando juntamente com os integrantes da banda, diga-se de passagem). Não foi a que mais me prendeu mas é claramente divertida e vibrante.

 Fireproof, eu amei demais essa canção. Escutar ela (a primeira do FOUR a ser liberada) foi uma surpresa enorme, com aquele gosto de "finalmente, eles chegaram ao estilo musical que realmente querem". Ótima composição, ótima melodia, deveria ser single (talvez até mesmo no lugar de Steal my Girl), pois tem potencial pra isso.

Spaces segue o álbum, sendo outra composição de Liam e Louis, retratando uma crise de casal (haha letras deles são 90% compostas por isso). Realmente gostei da canção, ambos compondo sobre esse final hipótetico de um romance deu certo (sério) e acabou por se tornar uma das minhas preferidas.

A polêmica Stockholm Syndrome... Assim que vi esse nome como música na tracklist, duvidei na hora de que seria boa mas, damn, eles foram aprovados no meu termômetro. É mais uma daquelas canções que dá vontade de gritar e pular (adoraria cantar na cara de certas pessoas) e que faz pensar que canções com nomes ruins podem sim ser boas.

 A última, Clouds, a que menos escutei até agora, assumo, foi composta por Louis, então já se tem uma ideia do que se trata. Uma boa canção porém não achei marcante de forma alguma.

 Em geral, essa é a minha análise de FOUR. Sou bastante suspeita mas em geral, este é o melhor álbum dos meninos. Só prova o quanto eles melhoraram com a idade e com o tempo, tanto na composição quanto em suas vozes (Zayn Malik ainda continua sendo o que canta melhor, talvez sempre será). É a combinação perfeita do que os meninos eram e do que eles são agora, deixando bem claro a transição que ocorreu entre 2010 e 2014. Ainda continua aquele pop meloso que conhecemos mas agora (desde Midnight Memories talvez) com um pé no indie.


Post da nossa linda convidada, Ingrid Ingra!

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