A boyband britânica One Direction
acaba de lançar seu 4º álbum (ou melhor, deixou ser vazado), atingindo, enfim,
um amadurecimento musical há muito esperado. A gente ouviu e vem ver o que a gente acha!
O álbum, intitulado FOUR, ao meu
ver, apenas teve um único problema: o óbvio erro na escolha de Steal my Girl
(com certeza a música menos expressiva do cd) como single principal. Com 12
músicas ao todo (soma-se a essas mais 4 da edição bônus que ainda não foram
lançadas), as faixas se dividem num misto de canções que lhe fazem se sentir
tranquilos indo até aquelas em que faz você querer dançar e pular pelo
aposento.
A primeira faixa, a problemática
Steal my Girl, escrita por Louis Tomlinson e Liam Payne, possui uma letra um
tanto quanto machista e possessiva, porém (infelizmente) seus acordes e ritmos
são ótimos, nos deixando num misto de negatividade (quanto á letra) e de
positividade ao mesmo tempo. Embora mesmo com esse misto, ou talvez até mesmo
por ele, acaba por ser a canção mais fraca de todo o álbum. No início, todos nós
praticamente odiamos, mas (friso novamente o lado positivo), retirando todas as
coisas ruins (tais como a heteronormatividade, pronomes femininos usados como
elementos de possessão masculina), nos mostra que de resto, ela não é tão
terrível.
Em seguida vem a maravilhosa
Ready to Run, que mostra um superior amadurecimento em uma letra de música da
banda, com uma vibrante melodia, deixando a canção até mesmo com ar de
"canção de desenho da disney", daquelas dignas de concorrer ao Oscar,
tais como as do Tarzan, Lion King etc. Particulamente considero essa a canção
de transição da fase teen para a fase "adulta deles". Acho que foi
escrita visando uma história de amor (digna de filme), onde eles procuram pelo
auto descobrimento juntamente com a pessoa amada. Só de escrever sobre essa
canção já sinto uma felicidade aguda, com certeza está no meu top 5.
A terceira, Where do Broken
Hearts Go, possui um som bem vivo (já me imagino cantando essa música
loucamente na próxima turnê deles), com um ar bastante de música dos anos 80. A
música foi escrita por Harry Styles, que da banda é o que mais escreve músicas
(adoráveis) sobre corações partidos ou amor não correspondido.
A seguir, vem 18. Nem tenho palavras para descrever essa música (está no meu repeat desde ontem sem interrupção). Nem vou mentir quando digo que nem tinha muitas expectativas para essa música, mas ao escutá-la pela primeira vez, meu coração se encantou loucamente por ela (COM SINCERIDADE). Um tanto melodramática e com uma letra muito romântica, nos faz ficar com o coração pesado lembrando de algum antigo amor, ou mesmo atual, deixando até mesmo os olhos umedecidos. É de longe a minha preferida. A música foi composta juntamente com Ed Sheeran, óbvio que seria destinada puramente ao amor.
A seguir, vem 18. Nem tenho palavras para descrever essa música (está no meu repeat desde ontem sem interrupção). Nem vou mentir quando digo que nem tinha muitas expectativas para essa música, mas ao escutá-la pela primeira vez, meu coração se encantou loucamente por ela (COM SINCERIDADE). Um tanto melodramática e com uma letra muito romântica, nos faz ficar com o coração pesado lembrando de algum antigo amor, ou mesmo atual, deixando até mesmo os olhos umedecidos. É de longe a minha preferida. A música foi composta juntamente com Ed Sheeran, óbvio que seria destinada puramente ao amor.
Girl Almighty trata sobre o poder
e espontaneidade de uma garota, tendo trechos como "I'll get down
on my knees for ya" oh yeah, eu gostei da música, pensei "tudo bem,
eles estão evocando as qualidade do gênero feminino". (Aliás, essa canção ao vivo será
incrível pra cantar e pular na platéia).
A doce Fool's Gold (esses meninos
provavelmente escreveram ela se baseando na minha vida), é como uma canção de
ninar misturada perfeitamente com a quantidade exata de amor e tristeza. Não
vou nem entrar em detalhes para dizer o porque amei essa música, ela é aquela
canção que de fato conta a história de muitos corações partidos por aí.
O próximo single, Night Changes,
me conquistou a partir do momento em que Zayn Malik começou a cantar. Com uma
letra um tanto madura para um single deles, parece retratar em alguns momentos
trechos da vida de alguns dos integrantes (os muito fãs sabem do que se trata -
deixo aqui a dica sobre um certo vídeo de Louis e Zayn) corelacionando com o
amadurecimento pessoal e a vontade de ser quem realmente é, independentemente
do que os outros acham.
No Control é aquela canção em que
você começa a pular que nem louco dançando e gritando (gritando juntamente com
os integrantes da banda, diga-se de passagem). Não foi a que mais me prendeu
mas é claramente divertida e vibrante.
Fireproof, eu amei demais essa
canção. Escutar ela (a primeira do FOUR a ser liberada) foi uma surpresa
enorme, com aquele gosto de "finalmente, eles chegaram ao estilo musical
que realmente querem". Ótima composição, ótima melodia, deveria ser single
(talvez até mesmo no lugar de Steal my Girl), pois tem potencial pra isso.
Spaces segue o álbum, sendo outra
composição de Liam e Louis, retratando uma crise de casal (haha letras deles
são 90% compostas por isso). Realmente gostei da canção, ambos compondo sobre
esse final hipótetico de um romance deu certo (sério) e acabou por se tornar
uma das minhas preferidas.
A polêmica Stockholm Syndrome...
Assim que vi esse nome como música na tracklist, duvidei na hora de que seria
boa mas, damn, eles foram aprovados no meu termômetro. É mais uma daquelas
canções que dá vontade de gritar e pular (adoraria cantar na cara de certas
pessoas) e que faz pensar que canções com nomes ruins podem sim ser boas.
A última, Clouds, a que menos
escutei até agora, assumo, foi composta por Louis, então já se tem uma ideia do
que se trata. Uma boa canção porém não achei marcante de forma alguma.
Em geral, essa é a minha análise
de FOUR. Sou bastante suspeita mas em geral, este é o melhor álbum dos meninos.
Só prova o quanto eles melhoraram com a idade e com o tempo, tanto na
composição quanto em suas vozes (Zayn Malik ainda continua sendo o que canta
melhor, talvez sempre será). É a combinação perfeita do que os meninos eram e
do que eles são agora, deixando bem claro a transição que ocorreu entre 2010 e
2014. Ainda continua aquele pop meloso que conhecemos mas agora (desde Midnight
Memories talvez) com um pé no indie.
Post da nossa linda convidada, Ingrid Ingra!
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