domingo, 9 de novembro de 2014

Taylor Swift e o melhor álbum de 2014.

7 grammys em 4 álbuns. Pra quem é fã da Taylor, a moça é motivo de muito orgulho, especialmente por manter sempre sua essência e não mudar seu estilo e suas letras apesar das enormes críticas. Mas e quando ela faz tudo isso, o orgulho continua? Já respondo-lhes: sim. E é maior ainda. Vem com a gente conferir o quanto a Taylor evoluiu no 1989.



One Direction: Four

A boyband britânica One Direction acaba de lançar seu 4º álbum (ou melhor, deixou ser vazado), atingindo, enfim, um amadurecimento musical há muito esperado. A gente ouviu e vem ver o que a gente acha!


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Feministando séries.

Suas séries estão em hiatus, todas elas em dia e você resolve começar uma nova. Procurando por opções, bate aquela dúvida: será que é machista?
Toda feminista viciada em séries já passou, pelo menos uma vez, por uma situação parecida. É desanimador estar no meio de um pilot e ser surpreendida por pura misoginia ou situações que funcionam como trigger. Pensando em vocês, amigas, que resolvi fazer uma pequena lista de séries boas com temas feministas ou que passam em meu machistômetro. Procurei falar apenas sobre séries que eu vejo ou já vi, apesar de ter recebido ajuda em informações sobre algumas.

  • Orphan Black: Se você estava em Marte nesses últimos dois anos e perdeu os comentários sobre Orphan Black, a série começa após Sarah Manning presenciar o suicídio de uma mulher exatamente igual a ela e assumir sua identidade para tentar resolver seus problemas financeiros. Fazendo isso, ela acaba se envolvendo em um mistério sobre a suicida, ela mesma e outras mulheres idênticas a ela. OB basicamente conta a história de várias mulheres com personalidades muito diferentes e provavelmente nem passa no Bechdel Test ao contrário (não tem personagens masculinos suficientes). Ah, o sonho feminista. Até agora tem duas temporadas de 10 episódios cada, a primeira disponível no Netflix. Possíveis triggers: Suicídio, auto-mutilação, menção de estupro, tortura.
  • Orange is the New Black: Essa também é uma série que está fazendo muito sucesso há uns dois anos. Começou na mesma época que Orphan Black e também é sobre várias mulheres, embora OITNB se passe dentro de uma cadeia americana. Tem como personagem principal Piper, uma mulher que é sentenciada à prisão por um crime que cometeu 10 anos antes do início da série. Representação é o que não falta e a gente acaba conhecendo mulheres de todas as raças, classes sociais, orientações sexuais e até trans. O único lado ruim é que por alguma razão os roteiristas têm algum problema com a palavra "bissexual". Série do Netflix. Possíveis triggers: Menção de estupro, transfobia, assédio sexual, dependência química, suicídio, auto-mutilação.
  • Outlander: Ainda no hiatus da primeira temporada, Outlander conta a história de Claire Randall, uma enfermeira que, durante a 2ª Guerra Mundial, é transportada para o século XVIII em um momento em que a Escócia está em Guerra com a Inglaterra. É uma série histórica e de fantasia, com ideais fortemente feministas. Mesmo se passando em épocas em que o machismo era muito forte e por vezes sofrendo riscos por causa disso, Claire consegue ganhar o respeito dos homens por onde ela passa. Tem um texto legal que fala sobre isso aqui. O lado ruim, é claro, é que a série se passa em uma época em que a mulher sofria muito, então tem alguns triggers warnings. Deixe em mente, porém, que Outlander não usa essas situações como plot device e trata desses assuntos de forma séria, empoderando suas personagens femininas. Possíveis triggers: Estupro, violência contra mulheres, violência, tortura.
  • Scandal: Situada em Washington, D.C., é sobre Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca, e a Pope & Associates, sua empresa de gestão de crises. A série foca nos mistérios envolvendo o mundo político com bastante romance e drama. Não dá pra falar muito sobre sem dar spoilers, mas: mulher negra feminista no papel principal e Shonda Rhimes, mulher negra feminista, no roteiro. Precisa de mais informação? O lado ruim é que a série acompanha vários casos e, por isso, tem alguns triggers também. Três temporadas disponíveis no Netflix. Possíveis triggers: Estupro, homofobia, tortura, depressão, tendências suicidas.
  • Parks and Recreation: Mais uma série criada por uma mulher e com uma personagem feminina principal, embora essa seja de comédia. Conta a história de Leslie Knope, uma funcionária do governo otimista, feminista, completamente apaixonada por sua cidade e que almeja ser a primeira mulher presidente dos Estados Unidos. Tem também um elenco bem diversificado se tratando de raça. A partir da terceira temporada disponível no Netflix brasileiro e as duas primeiras no americano. Possíveis triggers: Gordofobia.
  • Masters of Sex: Já em sua segunda temporada, MoS é sobre William Masters e Virginia Johnsson, os pioneiros nos estudos científicos sobre sexo. Seus estudos deram início a uma revolução sexual, ajudando a quebrar tabus e preconceitos relacionados a sexo e também contribuindo para a liberdade sexual feminina no meio dos anos 50. A série também retrata o choque da comunidade científica com o início do estudo e é interessante observar o quanto os tempos mudaram. Possíveis triggers: Homofobia, aborto, tentativa de suicídio, violência contra mulheres, assédio sexual.
  • Downton Abbey: Se passa no início do século XX, pelas tensões pré-Primeira Guerra e pela própria. A história é sobre a vida dos moradores de Downton Abbey, uma família aristocrática inglesa e seus empregados, e fala sobre luta de classes e o início do movimento feminista, além de mostrar as mudanças radicais na vida das mulheres britânicas após a Guerra. Há um leque de personagens femininas que vão de mulheres feministas a desesperadas pelo casamento, autoritárias a donas de casa, preconceituosas a bondosas. Possíveis triggers: Consentimento duvidoso, estupro, homofobia, violência contra mulheres.
  • The Fosters: Acho que quando resolveram fazer The Fosters, os roteiristas decidiram que essa seria a série mais inclusiva da TV. E isso a resume muito bem. É sobre um casal de lésbicas que, ja com três filhos, resolve fazer de sua casa um lar provisório para a adolescente Callie, que acabou de sair de um centro de detenção de jovens. É uma série bem família, típica da ABC, mas fala sobre muitos temas importantes, como consequências de estupro, pedofilia, homofobia, racismo, identidade cultural, alcoolismo, etc. Vale a pena, nem que seja para assistir naqueles domingos em que você está entediada. Duas temporadas disponíveis no Netflix. Possíveis triggers: Estupro, transfobia, homofobia, alcoolismo, pedofilia, violência contra menores.
  • Lost Girl: Sua protagonista é Bo, uma jovem que descobre ser uma Súcubo ao matar o namorado acidentalmente durante o sexo, sugando toda sua energia. Durante a série, Bo descobre ser uma Fae e deixa claro que não escolherá lado algum ou prender-se a qualquer homem, mostrando sua independência. Além disso tudo, bonus point: ela é panssexual! A quinta temporada de Lost Girl começará ano que vem. Todas as temporadas disponíveis no Netflix. Possíveis triggers: Menção de estupro, violência contra mulheres.
Mas, claro, existindo as que seguem as exigências mínimas de uma feminista, existem também as séries que a gente deve, se possível, evitar e que não passam no Machistômetro por serem muito misóginas. Entre elas, destacam-se as seguintes:
  • Sons of Anarchy
  • Two and a Half Men
  • The Big Bang Theory
  • Game of Thrones
  • Supernatural
  • Todas escritas por Steven Moffat

Mari Suffys

sábado, 1 de novembro de 2014

Avisa a elxs que tô voltando!

Depois de um tempo fora de blog pessoal e ter-me dedicado a um conjunto, devo avisar-lhes que: I'M BACK!


and the haters gonna hate hate hate hate


A todos que liam o meu outro blog, marianaistalking, devo avisar que esse será totalmente diferente. Eu amadureci um tantinho, mas ainda terão uns textos bem reflexivos de vez em quando, prometo. Basicamente, o Tango irá reunir entretenimento a causas sociais e a reflexões bem maneiras sobre feminismo, homofobia, racismo e, de quebra, as vezes meu coração amolecerá e falarei um pouquinho sobre amor. Sou fã da Taylor Swift gente, não posso me conter.

Ah, e outra novidade: Agora não sou só eu que escreverei. Chamei alguns amigos meus (e tenho certeza que vocês vão adorá-los) e que vão falar sobre alguns assuntos, sobre alguns filmes, séries, e até hq's! Vou dar uma breve apresentação de todos:


André Macedo: Mais conhecido como melhor ex namorado do mundo, o Dré vem pra falar principalmente da letra G da sigla LGBT e música POP.

Hisrain Reis: Meu chuvadele se encarregará de muitas HQ's da Marvel e também da letra G, além de literatura ocultista.

Kaly Vieira: A recifense linda, Kaly falará sobre livros, filmes e sobre feminismo.

Mariana Suffys: Minha xará carioca, Mari vem tratar principalmente sobre feminismo e entretenimento, além de enfocar na letra B do LGBT.

Ressalto que os membros do blog tem total liberdade pra fazer textos e posts sobre assuntos que não estão na lista de prioridades. Pra conhecer mais deles, clique aqui.


Então gente, é isso. Sejam bem vindos ao Tango, e espero que aqui vocês achem um espaço de empoderamento, de reflexão e, principalmente, um lugar em que vocês confiem. Qualquer coisa, se postarmos coisas triggers ou ofensivas e opressoras, podem me contatar no facebook. Obrigadinha, já amo vocês <3